Como todos sabemos, o stress é parte
integrante da nossa vida diária. É inevitável que nos deparemos com
problemas pessoais e situações difíceis. Sem desafios, muito
provavelmente a nossa existência seria muito chata. Os desafios na nossa
vida podem ser encarados de duas formas. Podemos estar animados,
entusiasmados, excitados e motivados face a algo que queremos
conquistar, mas pela positiva, pelo ganho, pela mais-valia da conquista e
do resultado desejado, como por exemplo ganhar uma medalha, ser
promovido, ou ganhar mais dinheiro.
Ou, podemos ter de forçar-nos a estruturarmo-nos mentalmente para
vislumbrar uma forma de motivarmo-nos a resolver situações e/ou
problemas que nos causam tremendo incómodo, mas que se os conseguirmos
remover e/ou ultrapassar iremos sentir uma satisfação e alegria idêntica
a uma conquista desejada.
Embora em
muitos casos, quando conseguimos ultrapassar e/ou resolver alguns dos
nossos problemas pessoais, isso faça com que consigamos expressar o que
de melhor existe em nós. Há momentos em que os problemas pessoais
prejudicam-nos, infligem-nos amargura, retrocesso e mal-estar,
fazendo-nos sentir inúteis e impotentes. Para sentirmos
significado na nossa existência, precisamos superar desafios pessoais
com que nos vamos deparando ao longo da vida. Perante esta
realidade é importante não desistirmos prematuramente dos nossos
objetivos, quer sejam pelo desejo de conquista, quer sejam pelo desejo
de recuperar de uma situação difícil.
Para refletir: Você não é o seu problema. Você é que tem o problema. Você não é os seus sentimentos, comportamentos ou pensamentos. Você é aquele que sente, age e pensa. De acordo com a Psicologia da Gestalt, o todo é mais que a soma das suas partes.
Se não conseguir algum distanciamento,
então simplesmente pode entrar numa espiral de negatividade e ficar
atolado na sua própria amargura (bagunça). Muitos de nós desenvolvemos
todos os tipos de desculpas que usamos para justificar o nosso comportamento desajustado e inadequado. Por vezes sentimo-nos confortáveis a ter uma mentalidade de vítima.
É como se nós quiséssemos permanecer presos na infelicidade e
instabilidade emocional, evitando agarrar na possibilidade de poder
construir uma vida mais gratificante e sermos bem sucedidos.
Seja
o que for que precise para se superar ou superar os problemas pessoais,
é preponderante começar por olhar profundamente dentro de si mesmo para
ver se você é o seu maior/pior inimigo. Provavelmente, se você
conseguir superar os seus problemas internos, então você certamente irá
voar para novas alturas, novas possibilidades passam a cruzar-se no seu
caminho.
Existem milhões de variações e formas de lidar com os nossos problemas pessoais, os internos (conflitos do ego, auto-sabotagens, sentimentos de culpa, mentalidade de vítima, medo do fracasso, entre outros), e os externos (desemprego, luto, problemas financeiros, problemas de relacionamento,
entre outros), no entanto e de acordo com a minha experiência, aponto
para três fatores como estando na raiz do que normalmente nos impede de
efectuar uma mudança positiva na nossa mentalidade e consequentemente na
nossa vida. Os problemas pessoais podem ser de naturezas distintas, uma interna, em que se relacionam com as nossas características individuais e formas de olhar o mundo, e uma externa,
em que se relacionam com as circunstâncias de vida. Ainda que ambas as
formas se interliguem e dependam uma da outra, a minha intenção neste
artigo é explorar a forma de ultrapassar os problemas pessoais de
natureza interna.
Minimize e supere
Você tem o poder de decidir. Você vai
continuar fazendo o que está prendendo você, ou vai decidir-se a
escolher em consciência? É tempo de decidir ir para o outro lado onde
a relva é mais verde e você possa seguir em frente, sem tantos
condicionalismos. É tempo de perguntar: que tipo de pessoa você quer ser?
É tempo de experimentar uma vida melhor. Mas, para que isso aconteça
você vai ter que conscientemente decidir-se a abandonar a
sua dependência, a dependência das velhas recompensas.
Ter dificuldade em alterar um determinado tipo de comportamento, não é sinónimo de ser impossível. Aquilo que é necessário é força de vontade e auto-disciplina
para conseguirmos seguir em frente e implementar as estratégias
necessárias para uma mudança adequada e adaptada aquilo que queremos.
Afortunadamente, o nosso cérebro é plástico, tem a capacidade de criar
novas redes neuronais, novos caminhos e padrões de pensamento que nos
permitem a mudança desejada. Aliada à capacidade cerebral para criar
novos caminhos para problemas antigos, está a capacidade que temos para
nos colocarmos em determinados estados emocionais que facilitam essa
mesma mudança.
É necessário alinharmos um conjunto de ferramentas (auto-verbalizações e afirmações positivas, estados emocionais, pensamento positivo, atitude positiva,
estados fisiológicos), para nos colocarmos no nosso melhor estado no
sentido de criarmos uma estrutura mental para êxito. O êxito que tanto
desejamos ter na nossa vida começa inevitavelmente na nossa própria
capacidade de nos ajudarmos a nós mesmos. Seremos tanto mais eficazes
quanto mais percebermos que temos a capacidade e possibilidade de nos
mudarmos a nós mesmos. Não estou a querer dizer que você passa a ser
outra pessoa, mas sim que pode passar a agir mais sintonizado com os
seus valores, objetivos, desejos e propósito de vida.
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