Psicologia

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terça-feira, 12 de julho de 2016

Os desafios da vida:Sera você mesmo o seu maior problema?


Como todos sabemos, o stress é parte integrante da nossa vida diária. É inevitável que nos deparemos com problemas pessoais e situações difíceis. Sem desafios, muito provavelmente a nossa existência seria muito chata. Os desafios na nossa vida podem ser encarados de duas formas. Podemos estar animados, entusiasmados, excitados e motivados face a algo que queremos conquistar, mas pela positiva, pelo ganho, pela mais-valia da conquista e do resultado desejado, como por exemplo ganhar uma medalha, ser promovido, ou ganhar mais dinheiro. Ou, podemos ter de forçar-nos a estruturarmo-nos mentalmente para vislumbrar uma forma de motivarmo-nos a resolver situações e/ou problemas que nos causam tremendo incómodo, mas que se os conseguirmos remover e/ou ultrapassar iremos sentir uma satisfação e alegria idêntica a uma conquista desejada.
Embora em muitos casos, quando conseguimos ultrapassar e/ou resolver alguns dos nossos problemas pessoais, isso faça com que consigamos expressar o que de melhor existe em nós. Há momentos em que os problemas pessoais prejudicam-nos, infligem-nos amargura, retrocesso e mal-estar, fazendo-nos sentir inúteis e impotentes. Para sentirmos significado na nossa existência, precisamos superar desafios pessoais com que nos vamos deparando ao longo da vida. Perante esta realidade é importante não desistirmos prematuramente dos nossos objetivos, quer sejam pelo desejo de conquista, quer sejam pelo desejo de recuperar de uma situação difícil.
Para refletir: Você não é o seu problema. Você é que tem o problema. Você não é os seus sentimentos, comportamentos ou pensamentos. Você é aquele que sente, age e pensa. De acordo com a Psicologia da Gestalt, o todo é mais que a soma das suas partes.
Se não conseguir algum distanciamento, então simplesmente pode entrar numa espiral de negatividade e ficar atolado na sua  própria amargura (bagunça). Muitos de nós desenvolvemos todos os tipos de desculpas que usamos para justificar o nosso comportamento desajustado e inadequado. Por vezes sentimo-nos confortáveis a ter uma mentalidade de vítima. É como se nós quiséssemos permanecer presos na infelicidade e  instabilidade emocional,  evitando agarrar na possibilidade de poder construir uma vida mais gratificante e sermos bem sucedidos.
Seja o que for que precise para se superar ou superar os problemas pessoais, é preponderante começar por olhar profundamente dentro de si mesmo para ver se você é o seu maior/pior inimigo. Provavelmente, se você conseguir superar os seus problemas internos, então você certamente irá voar para novas alturas, novas possibilidades passam a cruzar-se no seu caminho.
 Existem milhões de variações e formas de lidar com os nossos problemas pessoais, os internos (conflitos do ego, auto-sabotagens, sentimentos de culpa, mentalidade de vítima, medo do fracasso, entre outros), e os externos (desemprego, luto, problemas financeiros, problemas de relacionamento, entre outros), no entanto e de acordo com a minha experiência, aponto para três fatores como estando na raiz do que normalmente nos impede de efectuar uma mudança positiva na nossa mentalidade e consequentemente na nossa vida. Os problemas pessoais podem ser de naturezas distintas, uma interna, em que se relacionam com as nossas características individuais e formas de olhar o mundo, e uma externa, em que se relacionam com as circunstâncias de vida. Ainda que ambas as formas se interliguem e dependam uma da outra, a minha intenção neste artigo é explorar a forma de ultrapassar os problemas pessoais de natureza interna.

Minimize e supere
Você tem o poder de decidir. Você vai continuar fazendo o que está prendendo você, ou vai decidir-se a escolher em consciência? É tempo de decidir ir para o outro lado onde a relva é mais verde e você possa seguir em frente, sem tantos condicionalismos. É tempo de perguntar: que tipo de pessoa você quer ser? É tempo de experimentar uma vida melhor. Mas, para que isso aconteça você vai ter que conscientemente decidir-se a abandonar a sua dependência, a dependência das velhas recompensas.

Ter dificuldade em alterar um determinado tipo de comportamento, não é sinónimo de ser impossível. Aquilo que é necessário é força de vontade e auto-disciplina para conseguirmos seguir em frente e implementar as estratégias necessárias para uma mudança adequada e adaptada aquilo que queremos. Afortunadamente, o nosso cérebro é plástico, tem a capacidade de criar novas redes neuronais, novos caminhos e padrões de pensamento que nos permitem a mudança desejada. Aliada à capacidade cerebral para criar novos caminhos para problemas antigos, está a capacidade que temos para nos colocarmos em determinados estados emocionais que facilitam essa mesma mudança.
É necessário alinharmos um conjunto de ferramentas (auto-verbalizações e afirmações positivas, estados emocionais, pensamento positivo, atitude positiva, estados fisiológicos), para nos colocarmos no nosso melhor estado no sentido de criarmos uma estrutura mental para êxito. O êxito que tanto desejamos ter na nossa vida começa inevitavelmente na nossa própria capacidade de nos ajudarmos a nós mesmos. Seremos tanto mais eficazes quanto mais percebermos que temos a capacidade e possibilidade de nos mudarmos a nós mesmos. Não estou a querer dizer que você passa a ser outra pessoa, mas sim que pode passar a agir mais sintonizado com os seus valores, objetivos, desejos e propósito de vida.

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