Individuação é um processo de desenvolvimento da totalidade e, portanto,
de movimento em direção a uma maior liberdade. Isto inclui o
desenvolvimento do eixo ego-self, além da integração de várias partes da
psique: ego, persona, sombra, anima ou animus e outros arquétipos
inconscientes. Quando tornam-se individuados, esses arquétipos
expressam-se de maneiras mais sutis e complexas.
"Quanto mais conscientes nos tornamos de nós mesmos através do autoconhecimento, atuando, conseqüentemente, tanto mais se reduzirá a camada do inconsciente pessoal que recobre o inconsciente coletivo. Desta forma, vai emergindo uma consciência livre do mundo mesquinho, suscetível e pessoal do eu, aberta para a livre participação de um mundo mais amplo de interesses objetivos. Essa consciência ampliada não é mais aquele novelo egoísta de desejos, temores, esperanças e ambições de caráter pessoal, que sempre deve ser compensado ou corrigido por contratendências inconscientes; tornar-se-á uma função de relação com o mundo de objetos, colocando o indivíduo numa comunhão incondicional, obrigatória e indissolúvel com o mundo." (Jung, 1928)
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