Psicologia

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sexta-feira, 24 de outubro de 2014

O verdadeiro poder

Era uma vez um guerreiro, famoso por sua invencibilidade na guerra. Era um homem extremamente cruel e, por isso, temido por todos. Quando ele se aproximava de uma aldeia, os moradores saiam correndo para as montanhas, onde se escondiam do malvado guerreiro. Subjugou muitas aldeias.
Certo dia, alguém viu ele se aproximar com seu exército de uma pequena aldeia, onde viviam alguns agricultores e entre eles um velhinho, muito sábio.
Quando o pessoal escutou a terrível notícia da aproximação do guerreiro, tratou de juntar o que podia e fugir rapidamente para as montanhas. Só o velhinho ficou para trás. Ele já não podia fugir. O guerreiro entrou na aldeia e foi cruel, incendiando as casas e matando alguns animais soltos pelas ruas.
Até que chegou na casa do velhinho. O velhinho, quando o viu se assustou. E sem piedade, foi dizendo ao velhinho que seus dias haviam chegado ao fim. Mas, que lhe concederia um último desejo, antes de passá-lo pelo fio de sua espada. O velhinho pensou um pouco e pediu que o guerreiro fosse com ele até o bosque e ali lhe cortasse um galho de uma árvore. O guerreiro achou aquilo uma besteira. –‘Esse velho deve estar gagá. Que último desejo mais besta.’
Mas, se esse era o último desejo do velhinho, havia que atendê-lo. E lá foi o guerreiro até o bosque e com um golpe de sua espada, cortou um galho de uma árvore.-‘ Muito bem’ disse o velhinho.
-‘O senhor cortou o galho da árvore. Agora, por favor, coloque esse galho na árvore outra vez.’ O guerreiro deu uma grande gargalhada, dizendo que esse velho deve estar louco, pois todo mundo sabe que isso já não é mais possível, colocar o galho cortado na árvore outra vez. O velhinho então lhe respondeu:
- ‘Louco é você que pensa que tem poder só porque destrói as coisas e mata as pessoas que encontra pela frente. Quem só sabe destruir e matar, esse não tem poder. Poder tem aquela pessoa que sabe juntar, que sabe unir o que foi separado, que faz reviver o que parece morto. Essa pessoa tem verdadeiro poder".

quarta-feira, 15 de outubro de 2014

A primeira impressão é a que fica?

Quem nunca viu uma pessoa pela primeira vez e ficou imaginando as características de sua personalidade? Simpática? Arrogante? Confiável? E, ao conhecê-la um pouco melhor, se surpreendeu e percebeu que estava totalmente enganado?
No primeiro encontro é comum nos basearmos em características pontuais do outro, como roupa, voz, expressões. Mas, será que a pessoa não pode estar cansada naquele dia e, consequentemente, mais quieta, ou que veio direto de uma reunião importante e, por isso, está muito arrumada para o local do encontro?
Faz parte da psiquê humana tentar encaixar aquilo que é novo em algo previamente conhecido. Isso pode ocorrer com qualquer novidade, seja ela um objeto, uma situação, um lugar ou uma pessoa.


Como se forma uma primeira impressão?
Ao nos depararmos com alguém desconhecido tentamos, sem nos dar conta, buscar alguma característica nessa pessoa que nos seja familiar. Ou seja, identificamos no outro algo relacionado com nossas experiências anteriores.
Qualquer característica pode ser utilizada nesse processo, como um jeito de falar, um comportamento, o timbre de voz, forma de se vestir, até mesmo uma religião ou cor da pele.
Esse mecanismo ocorre de forma automática e inconsciente em todos nós. É uma forma que temos de diminuir a ansiedade gerada diante de algo totalmente novo e, assim, nos defendermos de uma possível ameaça imaginária.
Quando conseguimos realizar esse processo transformamos, na nossa fantasia, o desconhecido em algo familiar. Se a associação feita se baseou em alguém que nos promoveu boas sensações anteriormente, a nossa primeira impressão do estranho será agradável e positiva, logo desejaremos nos aproximar. Porém, o contrário também pode ser verdadeiro. Por exemplo, se a voz do desconhecido nos remeter a uma pessoa que nos gerou desconfiança e mal estar no passado, tenderemos a nos afastar.

O risco do preconceito
Caso acreditemos fielmente nessa primeira impressão que temos do outro, podemos ser injustos e até mesmo preconceituosos. Pois, conferimos a ele atitudes, personalidade e caráter que foram fantasiados por nós e baseados em experiências anteriores que nada tem a ver com o desconhecido.
Os indivíduos são diferentes uns dos outros! Não basta que tenham a mesma religião ou timbre de voz semelhantes, por exemplo, para que sejam rotulados e igualados.

Busque uma segunda impressão!
As pessoas são complexas, distintas e, por isso, interessantes. Cada uma a sua maneira. Precisamos estar abertos para conhecer o novo de forma verdadeira e plena, para que só então possamos construir, ao longo do tempo, uma opinião mais real a seu respeito. Dessa forma, podemos decidir de maneira mais justa e adequada qual o nível de proximidade e de relacionamento desejamos ter com o outro.
Por Viviane Lajter Segal,2012

sexta-feira, 10 de outubro de 2014

Minha Ousadia de Viver!Pratique:

Nunca deixei as oportunidades passarem, porque nunca soube se a minha vida seria longa ou breve.
Quando eu quero alguma coisa, eu vou à luta, e arrisco! Quando quero me divertir, eu me divirto, saio, danço, dou muitas risadas. Quando quero ficar em casa sem ver ninguém, eu fico e curto a minha companhia.
Mas se as pessoas criticam, sabe o que eu faço?Eu faço tudo de novo! Não me importo com o que os outros vão pensar. Pois sei que muitas pessoas não vivem, apenas sobrevivem, e eu não finjo que estou vivendo.Sempre estarei muito ocupada em viver!
Porque eu só tenho uma vida e coragem nunca me faltou.
Ousadia tenho de sobra. Aprendi a ter ousadia com meu próprio coração, é ele quem manda na minha coragem.
 

quinta-feira, 2 de outubro de 2014

Idade de ser Feliz.

Existe somente uma idade para a gente ser feliz, somente uma época na vida de cada pessoa em que é possível sonhar e fazer planos e ter energia bastante para utilizá-los a despeito de todas as dificuldades e obstáculos.
Uma só idade para a gente se encantar com a vida e viver apaixonadamente e desfrutar tudo com toda intensidade sem medo nem culpa de sentir prazer.
Fase dourada em que a gente pode criar e recriar a vida à nossa própria imagem e semelhança e vestir-se com todas as cores e experimentar todos os sabores e entregar-se a todos os amores sem preconceito nem pudor.
Tempo de entusiasmo e coragem em que todo desafio é um convite à luta que a gente enfrenta com toda disposição de tentar algo de novo, e quantas vezes foi preciso...
          
 
Essa idade tão fugaz na vida da gente chama-se PRESENTE e tem a duração do instante que passa...


Mário Quintana

Para Refletir:

Coragem
Se o que você está percorrendo é o caminho dos seus verdadeiros sonhos, comprometa-se com ele. Não deixe a porta de saída aberta, através da desculpa: "Ainda não é bem isto que eu queria". Esta frase guarda dentro dela a semente da derrota. Assuma o seu caminho, mesmo que precise dar passos incertos, mesmo que saiba que pode fazer melhor o que está fazendo. Se você aceitar suas possibilidades no presente, vai melhorar no futuro, mas se negar suas limitações, jamais se verá livre delas. Enfrente seu caminho com coragem, não tenha medo da crítica dos outros. E, sobretudo, não se deixe paralisar por sua própria crítica. Deus estará sempre com você nas noites insones, e enxugará com seu amo as lágrimas ocultas. 
Deus é o Deus dos valentes.


Paulo Coelho.